INFANTE D. HENRIQUE DESTACA-SE NO OPEN DAS NAÇÕES
Um terceiro lugar do «8+» principal e dois pódios na classificação colectiva permitiram ao CN Infante D. Henrique destacar-se em Espanha, numa prova que o treinador diz ser um estímulo para o calendário nacional.
O Clube Naval Infante D. Henrique surpreendeu pela positiva em Ribadávia (Espanha), subindo por três vezes ao pódio do II Open das Nações (1 e 2 de Março), regata disputada na pista de Castrelo del Miño. Nesta prova galega competiram 28 equipas, entre clubes e selecções (co-mo Roménia, França, Inglaterra e Bélgica), incluindo algumas das mais conhecidas formações portuguesas.
Os gondomarenses levaram três tripulações, dois «8+» seniores masculinos e um quadriscull júnior feminino. O «oito» principal foi o que sobressaiu entre a delegação «tricolor», subindo ao pódio no sábado, com a medalha de bronze na regata de velocidade (1.000 metros), atrás da selecção romena e do Astilleros, formação que conta com vários olímpicos espanhóis. Este terceiro lugar permitiu ao CN Infante D. Henrique obter o segundo lugar na classificação colectiva do primeiro dia.
O principal shell voltou a destacar-se no domingo, na prova de longa distância (6.500 metros), mas desta feita ficou a segundos do pódio. A seguir aos romenos e aos espanhóis colocaram-se os ingleses do London RC. Na classificação colectiva, os gondomarenses foram terceiros. Ainda assim, o CN Infante D. Henrique foi o único dos clubes nacionais que conseguiu subir ao pódio em Ribadávia.
“Foi positivo, nem eu estava a contar com tanto”, confessa o treinador António Ramalho, a O NORTE DESPORTIVO. “O pessoal motivou-se na regata de 6.500 metros. Estavam galvanizados depois da prova de 1.000 metros. Fizemos uma equipa diferente, com outra gente e outro indivíduo a marcar a cadência. O Nuno Cerqueira, que rema há muitos anos no meio, foi para a cabeça do «oito» e deu um espírito mais colectivo à equipa. Houve mais responsabilidade e espírito de inter-ajuda”, reforça.
O técnico admite que este resultado pode ser “motivante” para que o Infante obtenha melhores resultados a nível nacional: “O SC Caminhense não estava com a melhor equipa, mas o Fluvial e o Ginásio foram quase com os melhores. A nível nacional, [o SC Cami-nhense] tem tido prestações melhores do que as nossas, mas nesta descida ficaram a 20 segundos. Não quer dizer que não tenhamos gente com valor, mas é preciso treino. Esta boa prestação pode ter sido uma motivação extra para trabalharem mais a sério”.
Isto porque o principal problema das tripulações gondomarenses tem sido o treino de conjunto. “Têm treinado bastante a nível físico, mas há algumas dificuldades em se trabalhar na água. É preciso muito trabalho de conjunto, especialmente no «oito», mas é complicado juntar toda a gente”, reforça.
Nos femininos, a campanha correu como esperado, uma vez que a participação foi “um prémio” para as atletas: “Levamos uma equipa com juniores do primeiro ano, para ganharem traquejo e verem o valor competitivo que existe no país vizinho. Foi um prémio pela assiduidade e empenho que têm demonstrado. Sábado tiveram uma boa prestação, mas são miúdas pequenas para os 6.000”.
TRÊS PÓDIOS EM RIBADÁVIA
Foto: Arquivo ND
Publicada por JMR à(s) 8.3.08
Etiquetas: ARDP, CN Infante D. Henrique, Remo
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