O grupo de apuramento olímpico parte esta noite, pelas 5h00, do Aeroporto Francisco Sá Carneiro rumo a Munique, cidade alemã onde vai disputar, entre quinta-feira e domingo, a Taça do Mundo. Antes da partida para terras germânicas, falamos com alguns elementos da equipa nacional sobre esta participação internacional, embora tendo sempre como pano de fundo a regata de qualificação olímpica.
Roberto Rodrigues, remador do CN Viana que compõe o «2-» com o caminhense Bruno Amorim, foi o primeiro a antecipar esta presença em Munique. Dada a escassez de tempo para abordar alguns temas sensíveis (como o horário de partida, quando Munique é «aqui tão perto»...), o NdR colocou algumas perguntas directas e rápidas, prontamente respondidas pelo atleta antes de remar para o aeroporto.
Qual é o objectivo para esta Taça do Mundo?
O principal objectivo é mesmo testar a equipa ao mais alto nível, para ver em que ponto nos encontramos neste momento, e melhorar os nossos tempo nos 2000m. Sabemos que o «dois sem» é dos barcos mais difíceis, mas vamos tentar aproximarmo-nos do andamento das equipas que querem ir aos Jogos.
Que selecções serão as principais adversárias nesta Taça?
Ate agora, estão inscritos 26 barcos. Pelo que estive a analisar, todas são selecções com grande tradiçao no «dois sem» e dotadas de atletas com muita experiencia, por isso, todas elas vão ser adversários extremamente difíceis. Ao mesmo tempo, tal fará com que seja um bom teste para nós.
Das selecções que ainda procuram o apuramento olímpico, quais vão estar presentes?
A maior parte dos barcos que lá vão estar vão estar à procura do andamento para os Jogos. Embora haja selecções que ainda não estão apuradas, há também outras que já estão, mas ainda não decidiram qual a tripulaçao que as irá representar, como é o caso da Alemanha, que entra com três tripulações. Estamos à espera que o ritmo seja bastante elevado. Vai, sem dúvida, ser bom para analisar as outras tripulações e o trabalho que fizeram até agora.
O que falta corrigir até ao apuramento?
Até ao apuramento já falta muito pouco e o trabalho está sempre inacabado. Sem dúvida que o temos que continuar a fazer, eu e o Bruno, é superar as dificuldades e trabalhar com a qualidade que temos trabalhado os dois, mesmo que as condições que nos são proporcionadas não sejam as melhores.
Esta Taça do Mundo aparece em boa altura ou atrapalha a planificação, obrigando a esforço desnecessário?
Regatas com o nível desta Taça do Mundo aparecem para nós (equipa) já um pouco tarde, na minha opinião. Devíamos ter já uma maior rodagem internacional, principalmente este ano, que é de apuramento. Mas isto é somente a minha opinião!
"VER EM QUE PONTO NOS ENCONTRAMOS"
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