O abandono do estágio terminal para o Europeu por oito atletas continua a agitar o remo nacional. O NdR contactou um dos tripulantes do «4-» ligeiro para este dar uma versão mais pessoal do ocorrido.
O abandono das duas tripulações que iam competir no Europeu está a ser mal interpretado, segundo um dos envolvidos, que se mostrou bastante desagradado com alguns dos comentários feitos neste blogue por quem, alegadamente, não conhece a situação. "Houve uma incompreensão, por parte da Federação, das dificuldades de um atleta em treinar o tempo que eles queriam no Pocinho. Era um, podiam ser mais. Esse atleta precisava de passar algum tempo na sua terra, o que de certa forma prejudicava o estágio. Foi proposta, não exigida, a situação de Viana, no entanto, os treinadores disseram que não era viável", diz um dos tripulantes do «4-», justificando assim a opção de deixar o estágio.
Para este atleta, que por enquanto também prefere o anonimato, "como não havia possibilidade" de conciliar um caso particular com o resto da equipa, "o atleta em causa tinha que deixar o estádio" e, sem ser possível "continuarmos os quatro", os restantes parceiros optaram por também deixar o Pocinho. "Foi uma decisão da Federação", frisa a nossa fonte.
Este atleta assume que não houve um boicote motivado pela localização específica do Centro de Estágio. "Da minha parte, é mentira. Não recusámos", diz, alegando que a medida foi tomada pela falta de compreensão para com "uma situação específica". E acrescenta: "Só perguntámos se seria possível [estagiar em Viana], não falámos sequer em dias. À primeira conversa [o caso] foi negado pelo DTN".
"Importa ressalvar que todo o trabalho dos atletas, desde o início até aqui, foi em prol das melhores condições de trabalho da Federação Portuguesa de Remo, quer na relação treinadores-atletas, quer noutros aspectos quaisquer. Os atletas não são os maus da fita, são os que mais querem resolver as situações. Ninguém gosta de sair a mal. Não estamos a contestar a Federação, só entendemos que o trabalho tem que ser avaliado e, se isto aconteceu, por algum motivo foi", conclui.
"ATLETAS NÃO SÃO OS MAUS DA FITA"
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10 comentários:
Ja percebi... entao foi tudo culpa da comunicacao social!!! Aproveitaram-se de uma situacao, colocaram a palavra "boicote" e estoirou a bomba!!! eheheh
Mas o NdR redimiu-se, apurou a verdade e repos a ordem!!!
E no meio disto vendeu bem a noticia do boicote, tornando o NdR o local mais visitado da net pelos remadores ;)
Bons km para todos!
É preciso salientar o seguinte. Três atletas do 4- ligeiro são de Viana do Castelo e um de Vila do Conde, ou seja a 20 minutos de Viana. O treinador é de Viana, portanto ficaria em casa com a família. Ao atleta de Vila do Conde foi-lhe oferecida estadia em casa dos colegas, de boa vontade e sem despesas. Além disso, em Viana há dois clubes de remo onde poderiam guardar o barco.
Que raio! São miúdos de 20 anos. Estão de férias da faculdade e daqui a três semanas já têm aulas novamente. No Verão enfiados no "buraco" do Pocinho debaixo daquele calor tórrido? Sem nada para ver senão água? Não acham que é stressante? Sr. Rachão, que acha disto? Eles não são profissionais. Apenas estão ali por amor à camisola. Os atletas, além da preparação física e técnica não têm de estar bem psicologicamente?
Além disso há o saldo da situação. Os atletas deram tudo à Federação e à selecção. Tempo gasto, esforço para conciliar a faculdade e os treinos e estágios normalmente com prejuízo da primeira, cadeiras na faculdade feitas com o dobro do esforço ou que ficam por fazer, justificaram a manutenção dos postos de trabalho de treinadores e outros lugares de apoio, prescindiram do convívio com a família e com os amigos, e, bem ou mal, mas acredito que foi o melhor que lhes foi possível, representaram as cores de Portugal. A Federação o que lhes deu? Estatuto? Bolsas? Subsídios? Viagens para o Pocinho, Montemor ou até mesmo para o aeroporto? Nada disso. Nem um tostão. E as viagens, se lhes derem o dinheiro, serão pagas com um ano de atraso ou mais. Se os atletas não tiverem dinheiro não saem de casa. Os pais são quem subsidia a federação. Os pais são quem preparam os atletas para as competições. Dão-lhes alojamento e alimentação, aliás, não faltava mais nada nem isso darem...
Mas os atletas não exigiram nada, nem isso pediram. Apenas pediram para treinarem perto de casa durante um mês. Não era o mínimo que a Federação podia fazer?
Apenas mais uma coisa. Eu não tenho nada a ver com isto. Apenas conheço a situação porque conheço alguém ligado ao assunto. Mas por aquilo que sei, os oito atletas não abandonaram a selecção mas sim o estágio. Eles em qualquer momento podem ser contactados.
REMADORES EM AUTO-GESTÃO CONSEGUEM A MELHOR CLASSIFICAÇÃO DE SEMPRE NUMAS OLIMPÍADAS
Já estávamos habituados às polémicas que precederam a selecção de remadores e equipas participantes nos Jogos Olímpicos e outras competições a nível mundial, das quais o Sporting Club Caminhense (e os seus atletas) foi um dos clubes mais prejudicados.
Sem ir mais longe, recordemo-nos das cenas tristes vividas nas provas (e nos bastidores) de apuramento para Barcelona, em que três dos remadores apostados na presença nessas Olimpíadas eram do Caminhense, sendo prejudicados pelas manobras registadas na altura.
Pensávamos que esses tempos estavam ultrapassados, pese embora o mau momento que a modalidade atravessa a nível interno e do qual nos abstemos de comentar por serem sobejamente conhecidas as razões que têm ditado o definhamento da modalidade, por todos quantos têm acompanhado o remo.
Contudo, só os títulos de imprensa utilizados para descrever a participação do double-scull português nos Jogos Olímpicos de Pequim, reconfirmam tudo quanto de negativo se vem verificando a nível federativo.
Dois remadores do Sport Club do Porto (Pedro Fraga e Nuno Mendes) conquistaram um épico oitavo lugar em 2XPL, com um barco com seis anos, sem treinador que os acompanhasse no decorrer da competição e incompatibilizados com o director-técnico nacional que por duas vezes os excluiu da selecção e com o presidente da federação indiferente às reivindicações dos atletas, a par do presidente do Comité Olímpico que não os atendeu, todos eles, no entanto, presentes em Pequim.
Contactando com os seus técnicos do clube à distância e em quem confiavam, a fim de preparar a estratégia para cada regata, foi-lhes possível aceder à Final B e obter um diploma olímpico com o segundo lugar conseguido após recuperação brilhante nos últimos 500 metros das provas, o que lhes permitirá auferir um pequeno desafogo financeiro nos próximos quatro anos e assim preparar as Olimpíadas de Londres ainda com mais empenho do que estas, expurgados (deseja-se) dos contratempos surgidos neste ciclo olímpico.
Esta forma portuguesa original de acompanhamento técnico à distância, parece dar bons resultados, a avaliar pelos resultados alcançados por estes dois "proscritos" pela Federação de Remo, como os próprios se auto-definiram.
Ignora-se se Rascão Marques, presidente da FPR, ficou entusiasmado com esta nova forma de enquadramento técnico que as novas tecnologias permitem, nomeadamente a Internet e o Telemóvel, a par da introdução do remo às escuras, como ensaiou no Campeonato Nacional de Fundo desta época.
Igualmente estamos à espera que se pronuncie sobre as denúncias de que a federação que dirigiu nestes últimos quatro anos foi alvo por parte dos dois olímpicos portugueses, conforme prometeu que iria fazer no calor da polémica despoletada na China que visitou e da qual terá trazido gratas recordações ("recuerdos", dizem os nossos amigos do outro lado da fronteira).
Contudo, até ao presente, e ao que sabemos, apenas se congratulou (pudera!) com a prestação dos dois "proscritos" e prometeu apoios para o futuro.
Isto equivale a dizer que está nas suas intenções continuar ao leme da frota nacional.
Por muito menos do sucedido no seio do remo português nestes últimos tempos, o presidente do COI já anunciou a sua despedida da presidência deste comité.
Ficou-lhe bem.
Só que depois rectificou a sua decisão, aguardando o que as federações vierem a dizer sobre o assunto.
Ficou-lhe mal.
Aguardemos o que Rascão Marques ainda possa dizer nos tempos mais próximos.
A não ser que também esteja à espera do que os clubes e associações venham a ditar.
http://www.caminha2000.com/jornal/n402/desporto.html
Quem está em causa não é o sr. Rascão, penso eu. O que está em causa é a sua visão estratégica. Esta equipa técnica, ou melhor este Director Técnico, tem de ser substituído. O sr. Rascão pode continuar desde que mude a atitude com os atletas. Para isso terá de substituir o Director Técnico que já deu provas que não é capaz. Para ele os atletas são o supérfluo. Se pudessem ser "substituídos por um motor" substituía-os. Depois obriga-o a perceber de remo o que não lhe é muito conveniente.
Sr. Rascão, o futebol dá o exemplo. Equipa que perde é substituída. Até pode continuar algum dos adjuntos, ou até mesmo algum deles ser promovido, mas o sr. DT tem que ir embora.
Não é a Londres que queremos ir?
Eu no lugar do Sr. Rascão, levantava um processo disciplinar aos dois atletas, pelas declarações prestadas,não permitia que mais nenhum atleta da selecção nacional utiliza-se internet ou telemovel nas regatas internacionas e dava desde já um contrato vitalicio ao competente DTN para arranjar substitutos para esses dois incompetentes atletas, para isso teria de utilizar o seu método selectivo que até ao momento tem dado excelentes resultados.
Se eu percebi bem, houve um atleta que por motivos pessoais não pode continuar no Pocinho e por isso veio embora, acompanhado dos restantes membros da tripulação (4-HL). Mas e o motivo para os outros 4 dissidentes? Houve também questões pessoais, profissionais, psicológicas, intelectuais, de solidriedade, ou afins?
O que se está a passar é o somatório de todas as situações que têm vindo a ocorrer. É sempre mais fácil culpar os outros do que faze "mea culpa", mas atentamos a alguns factos:
1. O principal para remar é o plano de água e o Pocinho serve como serve Aviz, Ferreira do Zezere, Coimbra, Porto, Caminha, Cerveira, Montemor, etc.
2. É fácil arranjar exemplos de atletas de elevado valor que tenham treinado por qualquer um destes planos de água.
3. O isolamento, ou não, destes planos de água não é justificação suficiente para a desmotivação dos atletas. Casos houve de indisciplina quer no Pocinho quer em outros locais mais centrais. Alias o primeiro estágio desta Direcção foi na Figueira da Foz, com os atletas a ficarem hospedados no centro da cidade e a terem o comportamento altamente lamentável que tiverem. Também lamentável foi a escolha do local e data pela FPR (creio que foi no S. João ou numa altura de forte animação nessa cidade).
4.Se tivermos uma equipa técnica de qualidade e com um correcto relacionamento com e entre atletas até podemos treinar para lá do Sol posto que não iremos reclamar assim tanto.
5. A selecção nacional tem uma estrutura e um funcionamento que é por demais conhecida e quem realiza os testes é porque aceita essas condições. Pode até não concordar, mas aceita, caso contrário faria o mesmo que muitos (e cada vez mais) têm vindo a fazer. Não vão fazer os testes.
6. Obviamente isso faz com que abram hipoteses para aqueles que numa situação normal só poderia sonhar com a Selecção Nacional, logo, os resultados obtidos daí são o reflexo da qualidade dos que lá estão e do trabalho aí realizado.
7. Para piorar o facto, os responsáveis técnicos da Equipa Nacional conseguem aindar dar vários tiros no pé ao convocar atletas que nem nos lugares de convocatória ficam, baixando ainda mais o descredito deles como dos resultados que possam vir a obter.
8.Se na maioria das selecções é reconhecido a validade do trabalho paralelo (tripulações que seguem um processo paralelo, inteiramente às suas custas)não percebo como é que esta Direcção não admite este processo?
9. Esta Direcção tem vindo a ter uma atitude altamente autista ao recusar ouvir atletas, treinadores, dirigentes, clubes. A recusar aceitar ajuda de várias pessoas (uns com mais qualidade do que outros) para alcançar os melhores resultados possíveis. A ignorar os avanços que a modalidade tem vindo a obter ao nível da fisiologia, biomecânica, informática, etc., e a continuar a treinar remo como no tempo de Gil Vicente(utilizando um conceito dos Gatos Fedorentos).
10. Por fim dá pena ver atletas de alto valor que temos tido, a passar ao lado de uma possível grande carreira desportiva por incapacidade de os reconhecer e potencias, e isso não se pode atribuir a culpa apenas a esta Direcção da FPR. Teixeira, Artur, Cerqueira, Quesado, Coutinho, Paula, Ricardo Santos, Viegas, Hernandez, Roberto, Moreira, Quim, Pereira, Coelho, Mina, Daniel Jorge, Mami, Eduardo, Amorim, Fraga, Mendes, Pedro Ramos, enfim.... tantos que até dá dó escrever os seus nomes e ver que muito pouco se fez com eles.
Isto tudo serviu para lembar uma grande frase da sabedoria popular portuguêsa: A culpa não morre solteira, por isso não apontem os canhões só para um dos lados.
RumoAoOlimpo
- O Pocinho é um Campo de Concentração sem condições para atletas conciliarem o Remo com a sua vida Profissional/Estudos e Pessoal e em que não ganham um cêntimo ... e até têm de pedir às famílias para lhe adiantarem dinheiro das viagens, uma vez que o remo lhes impede de ter um emprego .
- nem todos os atletas merecem estar na selecção e os válidos desperdiçam-se em equipas que já se sabe previamente nao vão obter bons resultados e sao definidas à ùltima da hora
- Rascão e Companhiam andam a mamar às custas dos escravos, beneficiando de viagens e ajudas de custos, daí serem indiferentes: as más condições que dao aos atletas e aos maus resultados obtidos nas provas internacionais.
Quero comenter o último comentário, desculpem o pleunasmo. É importante, é decisivo. Um atleta tem que ir para o Pocinho, para os estágios, treinos ou o que quiserem chamar. Sé é trabalhador o que faz? Pede dispensa? Pede licença sem vencimento? Se é estudante, o que faz? Pedir dinheiro aos pais? E os pais, o que fazem? Vamos lá meus amigos, vamo-nos por na situação dos pais. Sr. Rachão, sr. Santos que é treinador da selecção nacional de remo, srs. treinadores adjuntos c cujos nomes não sei dizer, o que fazem os pais? Se forem ricos não têm problemas. E se forem da classe média como o sr. Rachão. o sr. Santos ou os srs. Treinadores Adjuntos, o que fazem? Vão obrigar os filhos a fazer uma viagem de 8 horas de comboio e gastar 30€ ou atestar o depósito do carro e mandar o filho de carro? Ao preço que está o combustível? Ao preço que está tudo? Gastar dinheiro em gasolina para ir remar, para ir fazer uma coisa não se sabe muito bem para quê? Vamos ser realistas, a vida está muito difícil e ganha-se cada vez menos. O desporto é importante e o remo é uma modalidade nobre, qual futebol qual quê? Ainda por cima esses atletas são estudantes universitários que por norma estudam longe da sua residência e que acarretam uma grande despesa para os pais. Sr. Rachão, sr. Santos, sr. quê, Teixeira?, compreendem esta situação? Os pais têm dificuldade mas não querem tirar aos filhos aquilo que para eles é importante. Alguém compreende isto?
E a Federação? Posso-vos dizer que as últimas viagens que pagaram foram do estágio da Páscoa. Onde está o dinheiro dos pais dos atletas? É muito bonito dizer que apoiam os atletas mas na prática não é isso que se vê.
Meus amigos, como diz o povo, isto tudo é muito bonito mas é visto por São Paio. Aliás houve alguém que me disse aqui há uns tempos atrás que o último campeonato internacional, não sei se mundial ou europeu, foi financiado pelos pais dos atletas. Campeonato em representação de Portugal financiado pelos pais?
Vivemos aonde, na Europa?
Meus amigos, os atletas, aliás um atleta, os outros foram por solidariedade, só pediram para treinar em Viana, sendo todos de Viana, atletas e Treinador. Até a Federação ganhava dinheiro com isso.
rumo ao olimpo:acho que no meio destes nomes todos te escapou um BININHO.
quim.
abraço bino
Faltou bem mais que um...
Mas nem vale a pena apontar mais atletas que ficaram ao lado de uma grande carreira desportiva,tendo em conta que já se prepara mais um carregamento de atletas que vêm para a rua do pocinho, mais vale juntar todos!!!
Sim é verdade que estes que vêm do pocinho têm menor palmares que os acima mencionados, mas todos os grandes atletas percorreram um caminho para chegar ao 'poleiro' e do pocinho certamente vieram para casa alguns nomes que certamente têm asas para voar, só têm é de aprender a voar.
Existe a comum tendencia de culpar os atletas que representam as cores nacionais. A realidade é que simplesmente estão a realizar um sonho pessoal, representar o país é sempre um orgulho. Deveria existir uma gestão do tipo empresarial a todos os patamares:
-Um atleta entra na equipe nacional realiza testes e provas, independentemente da sua performance inicial é necessario avaliar a sua EVOLUÇÃO (real, ao longo das diversas epócas).Caso os resultados não tenham sido satisfatórios e a sua prestação individual não tenha melhorado o minimo exigivél deverá então proceder-se á palmadinha nas costas;)
Convém frisar que o estudo da evolução do atleta deve resultar de uma avaliação continua e inter-anual. Existem atletas que têm grande evolução anual, mas não têm evolução inter-anual, por exemplo, existem casos em que os atletas começam com 7:10 em novembro, passam por 7:01 em março e 6:55 em Julho, no ano seguinte começam por 7:09 em Novembro, passam por 7:00 em Março e passam por 6:56 em Julho, neste caso não houve evolução inter-anual(no entanto em ambas as epocas estes atletas tiveram uma boa evolução:))
- Os treinadores nacionais teriam a responsabilidade de zelar por equipes(atletas) altamente competitivas, de forma a melhorar os seus resultados.
A prestação dos treinadores seria avaliada em função dos resultados dos atletas, é perfeitamente aceitavél que haja ultimos e penúltimos, não é aceitavel que haja ultimos e que não se faça nada!!! Se numa dada época existem ultimos lugares (por exemplo num camp. Mundial), só se manteria na equipe nacional os atletas cuja EVOLUÇÃO foi melhor, na época seguinte caso existisse outra vez unicamente ultimos e penultimos, seria a vez de proceder à estratégia da palmadinha nas costas dos treinadores nacionais.
-Os directores nacionais têm que criar condições para a evolução da modalidade, por exemplo através promoção da modalidade a todos os niveis, não só da alta-competição, como também da publicidades e da mobilização de massas. Quantos mais 'adéptos' mais facil será arranjar apoios junto das empresas para atletas, clubes e a própria FPR, poderia existir um patrocinador official da FPR.
Caso ao longo dos 4 anos não exista uma EVOLUÇÃO, lá virá a estratégia da palmadinha nas costas, desta vez, são os clubes que têm que olhar para a modalidade em geral e nas proximas eleições, dar a dita PALMADINHA NAS COSTAS!!!
Em 2004 houve um double ligeiro que conseguiu um resultado muito positivo (prata em Sub-23,Poznan)
Em 2005 esse Double repetiu o feito em Amesterdão
Em 2006 o double teve alguns problemas (ou sabe-se lá o quê) e NADA, o double não teve resultados e a federação também não.
Em 2007 esse double acordou (ou arranjou técnicos competentes e locais de treino mais adequados á sua evolução) e conseguiu o seu 14º lugar. Ora a equipe nacional dps de comparar a sua evoução interanual ( prata-sub,prata-sub, final D, 14º lugar a dois lugares de apuramento) optou pela sua exclusão (pelo menos é que se lê por aí. Até este ponto parece bem, mas não só dou double vive a FPR, este tipo de percurso seria aceitavél num país altamente competitivo habituado ás medalhas, penso que não é o caso. As restantes equipes/tripulações tiveram desempenhos vergonhosos.
Neste caso penso que já deveria haver avaliação a patamares mais acima que o simples atleta. O atleta só vai até onde o deixam ir.
Cumprimentos a todos os leitores,
Parabéns ao Sr. Mendes e Sr. Fraga e todos os que os apoiaram. Parabéns também aos atletas que no pocinho optaram por auto-avaliar-se e resolveram vir embora. É pena não existir este tipo de atitudes a outros patamares (treinadores, directores, etc.)
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