GALITOS APELA À DRAGAGEM DA RIA

O Galitos vai recuperar o acesso à ria, mas o presidente alerta que a plataforma corre o risco de se partir se não houver dragagem.

A recuperação do acesso à ria de Aveiro será inconsequente sem a dragagem, alerta António Granjeia. O presidente do Galitos explica, ao Notícias do Rio, que a decisão da Câmara em instalar uma plataforma de acesso só terá viabilidade com a remoção de areias e inertes da zona, dado que essa plataforma tenderá a partir-se caso seja mantida a situação actual. “Não se pode pôr a plataforma sem dragagem, mas isso não foi adjudicado”, afirma o dirigente.
“A Câmara decidiu adjudicar a plataforma, para acabar com a situação de falta de acesso, mas não é nada de outro mundo. Tínhamos um acesso e partiram-no para fazer as obras, estão a reparar o que estragaram. Falta agora concretizar a obra, mas uma ou duas semanas devem ser suficientes. Não se pode é pôr a plataforma sem dragar a zona, senão vai partir, mas a dragagem não está adjudicada”, sustenta.
As alegações do presidente já tinham sido referenciadas na segunda-feira, aquando da divulgação da medida camarária, num comunicado da Direcção: “O Clube dos Galitos regista positivamente a decisão de adjudicar a construção de equipamentos flutuantes para o cais de embarque junto ao pavilhão náutico. Apesar de não nos ter sido ainda comunicada oficialmente a decisão e por isso desconhecermos os detalhes técnicos da compra, muito em particular a questão da dragagem dos fundos, condição essencial para o assentamento das plataformas flutuantes, esta é uma notícia positiva e agradável”.
Segundo a nota do clube, a obra foi adjudicada à empresa Pedro Barbosa unipessoal, lda. pelo valor (sem IVA) de 34 125 euros. “O acesso à água existente havia sido destruído pelas obras de requalificação da nova zona, tornando quase impraticáveis as condições de treino durante toda a época de 2007/08. Apesar do atraso de um ano, abre-se agora o caminho para serem repostas as condições do acesso à água”, conclui a Direcção.
O presidente acrescenta, ao NdR, que a secção náutica regressa aos trabalhos no dia 5. “Vai continuar como normalmente, com menos dificuldades por termos o acesso à água eventualmente resolvido. Vamos manter as mesmas estruturas de pessoal e técnica”, revela António Granjeia.

0 comentários: