"JÚLIO AMÂNDIO É APOSTA GANHA"

O dirigente Luís Maricato explica o sucesso da Académica esta época, afirmando que a «briosa» poderia estar a comandar o «ranking» se não tivessem ocorrido os conhecidos incidentes no Encontro de iniciados.

A temporada 2008/09 entra num hiato provocado pelos Jogos Olímpicos e adia para Setembro uma decisão que, nos anos recentes, nunca esteve tão renhida. A Académica está a 1,5 pontos do Fluvial Portuense, segundo contas avançadas pelo vice-presidente da secção de desportos náuticos, Luís Maricato, e se o Encontro Nacional de iniciados não tivesse sido tão conturbado a liderança do «ranking» colectivo estaria, nesta altura, nos barcos da «briosa».
“Se as duas provas em falta («2X» e 4X» femininos) tivessem sido realizadas, como o Fluvial não entrava nessas, estaríamos em primeiro. Assim continua tudo muito apertado”, analisa o responsável por uma formação que fechou a temporada passada no quinto lugar a nível colectivo. A subida desse quinto posto à discussão «remada a remada» pelo título por equipas deve-se, essencialmente, “a um trabalho que vem de trás” e que teve como foco a alteração total da equipa técnica.
“Contratámos o Júlio Amândio, um jovem de 28 anos que era remador do CN Setubalense. É licenciado em treino desportivo e apresenta-se com vontade de mostrar serviço e de ganhar. Revelou-se uma aposta extremamente acertada, não só pelo trabalho que tem desenvolvido nos seniores e juniores, como ainda no apoio que tem dado aos dois técnicos das camadas jovens, que tem sido muito importante”, elogia.
Esse trabalho permitiu “um melhor aproveitamento dos atletas disponíveis” na luta pelos pontos, “inclusive nos veteranos, sector em demos um grande salto da última época para esta”, explica Luís Maricato, lembrando que, “quando se disputar um Campeonato com uma diferença de 1,5 pontos como actualmente, qualquer ponto faz a diferença”.
No entanto, quando faltam duas provas para acabar a temporada – Nacionais de sprint em yolle e em shell –, os clubes nacionais atravessam cerca de três meses sem competições. “É uma fase complicada”, assume o dirigente: “A última prova para seniores foi a Taça, em princípios de Junho, e regressam a meio de Setembro. Não é fácil tentar manter os atletas em actividade quando há quase três meses sem competições”.
O vice-presidente da náutica sabe que, no caso da Académica, há um aliciante para que os atletas mantenham-se a treinar: “Vamos ao yolle para, pelo menos, não perdermos distância para os concorrentes, de forma a trazermos a decisão para Coimbra, onde se realiza a última prova. Gostaríamos e honraria-nos muito ficarmos no primeiro lugar do «ranking» na nossa terra”.

10 comentários:

Anónimo disse...

E bom de ver espírito de AAC a ganhar e de Maricato.Gosto muito pessoalmente de Maricato. E um excelente dirigente ja muitos anos. Mas nao entendo amnésia total para treinadores estrangeiros de AAC.Nao discuto excelente trabalho de Julio,mas porque esquecem que foi 3 anos preparado de Petkov. Como amnesia total no site de AAC-historial entre 1997 e 2001.Comigo tinham 58 titulos nacionais.Se querem poso esclarecer tudo.Latchezar Boytchev

Anónimo disse...

Gostaria também de relembrar ,que a AAC está com 1.5 diferença do Fluvial ,simplesmente ,porque a própria direcção de clube(Fluvial Portuense) sabutou o trabalho de Guermanov durante toda época ...
Dou os meus parabéns à AAC !!!
E ,tenho é muuuuiiita pena que à frente do RCFP não fica um derigente como Maricato !
Abraços.

Anónimo disse...

Até parece que os resultados cairam do céu e não existe mais nada para trás que alicercou os resultados que se estão a obter.

Importa não esquecer treinadores desde o tempo de latchezar até agora que duma maneira ou de outra têm contribuido para o presente da AAC, mas a capacidade de esquecer o passado (relativamente aos treinadores) parece estar a ser a principal característica deste clube, que descarta treinadores muito facilmente, mesmo aqueles que apresentem resultados. Assim resta saber até quando resiste o actual treinador e quão depressa irá passar para o esquecimento.

E é engraçado ver o dirigente da AAC queixar-se dos outros quando em vários momentos o desejo de vencer os levou a transpor barreiras menos éticas, do ponto de vista desportivo.
Ganhar sim, mas não a qualquer preço

"Vale a pena pensar nisso"

Anónimo disse...

Este pessoal do desporto que ganha devia era ser banido..

Porque desporto é ganhar e perder! Não é só ganhar.. Isso não é desporto nem é ético. Nem precisamos de conhecer o trabalho por dentro.. Se ganha é porque não tem ética! ;)

Anónimo disse...

É verdade.. Alguns treinadores passam a vida a preparar o futuro (que nunca chega).. e quando alguem apresenta resultados nunca tem valor porque é sempre fruto do trabalho de quem já não lá está e nunca fez nada enquanto lá esteve.. é verdade que já foram vividos bons tempos na aac mas últimamente está como nunca esteve.. não conheço o trabalho por dentro mas as diferenças são visiveis em qualquer prova.. deixem se de desculpas e de tentar encontrar justificações sem nexo..

Anónimo disse...

Ò anonimo 1... em que parte da noticia e que viste o dirigente a queixar se dos outros treinadores? tens a certeza que era esta noticia que querias comentar?? lol

Anónimo disse...

upzz.. era po anonimo 2..

Anónimo disse...

Conheço de longe o Júlio Amândio desde os tempos de iniciado no Setubalense. É sempre agradável ver que o mérito e o trabalho são reconhecidos, ainda por cima num clube como a Académica. Só lhe posso dar os parabéns.
Quanto aqueles que só falam dos grandes construtores do futuro, não me lembro de os ter visto fazer muito mais do que isso: Falar do trabalho dos outros e de um futuro que nunca chega.
E invejosos é o que há mais. E são quase sempre anónimos!

Anónimo disse...

Ponto 1: os que mais se agarram ao passado jamais conseguirão obter resultados satisfatórios no presente, porque os objectivos nunca poderão ser os mesmos. E é disso que se fala, presente. Penso que hoje em dia qualquer treinador profissional terá de ter consciência da posição que tem num clube. Devido a isso mesmo, e se for um treinador inteligente, irá procurar estabelecer sempre novos e melhores objectivos afim de garantir esse mesmo lugar. Não duvido que há muitos que se contentam com os objectivos propostos ou impostos pelas direcções dos clubes, assim como também sei que poucos procuram motivar e se preocupam em conhecer os seus atletas como o actual treinador da AAC Júlio Amândio, e como dizem, resultados não caem do céu...
Ponto 2: Quanto à posição da AAC no ranking nacional, é tudo uma questão de politica interna, e a verdade é que essa politica assumida como "aposta para esta época" revelou muito bons resultados. Muitos factores ou acontecimentos podem ser atribuídos, mas há um que é indiscutivel e que ninguém lhes pode tirar o mérito, boa organização e bom trabalho técnico. Se anteriormente foi tão preparada, então porque agora no espaço de uma época apenas os resultados são os que estão à vista? Provavelmente, mudou-se de estratégia, motivou-se e trabalhou-se a partir dessa base...
Ponto 3: Ética, não faço grandes comentários, apenas que, maiores barreiras éticas do remo são diariamente quebradas ou sobrepostas e ninguém se pronuncia, porque delas não dependem resultados, se é que realmente dependem, mas que piores consequências poderão ter.
Ponto 4: Júlio, estás de parabéns... Admiro o teu trabalho, trabalhas o que muitos nem se preocupam e aí é que marcas a diferença! Continua Trombi...! :)
Maricato, parabéns também pela excelente aposta e resultados, penso que dirigentes assim é o "sonho" de qualquer treinador que goste de trabalhar para ganhar.
AAC, têm sorte e não os desperdiçem!

Anónimo disse...

O titulo ficava mais bonito ...

" Júlio Amândio, quando entra é para ganhar!!! " ;)