Como se pode caracterizar o dirigente do remo em Portugal?
O Notícias do Rio tem recebido queixas de alguns leitores por estar a passar ao lado dos últimos acontecimentos do remo nacional, no qual se tem assistido a uma crescente crispação envolvendo diversos agentes.
A nossa opção tem sido não contribuir para fomentar um «estado de guerrilha», optando antes por dar a conhecer a actividade desportiva, que devia ser o objectivo de qualquer modalidade. Temos, contudo, de pedir desculpa, uma vez que devíamos ter explicado mais cedo, tanto mais que alguns leitores já nos deram a conhecer o desagrado por não termos noticiado certos acontecimentos que ocorreram fora do plano de água.
Uma vez que os dirigentes estiveram reunidos em Congresso, entendemos que não devíamos aprofundar os resultados do mesmo. O Congresso é o fórum por excelência do remo nacional e qualquer assunto pode, deve e tem de ser tratado nessa ocasião, pelo que não nos imiscuímos nos resultados que daí saíram.
Enquanto aguardamos pelo regresso das provas oficiais, recebemos a indicação de um novo blogue, destinado a "publicar factos desconhecidos sobre a história dos desportos náuticos, colocando a sua beleza em destaque". O «Remo História» é da autoria de «Chenriques», treinador desde 1985 e fundador da ARL e da Antremo.
Num dos artigos mais recentes, o autor desse blogue deixou uma provocação. "A maioria dos nossos dirigentes são retrógrados, mesmo os de tenra idade, são mais pré históricos que os dinossauros, só pensam no seu quintal e como comprar um Empacher, mesmo que o seu clube se situa num barracão, não tenha balneários, nem condições de higiene e segurança".
O NdR abre o debate sobre o estado actual do dirigismo no remo nacional, aberto a todos: atletas, treinadores e os próprios dirigentes. Sublinha-se que, no seguimento da parceria pedagógica estabelecida anteriormente com o Laststroke, a moderação dos comentários será mais apertada e os comentários anónimos só serão aprovados quando trouxerem elementos importantes para o debate.
VERDADE OU CONSEQUÊNCIA?
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