"CUSTOU-ME BASTANTE FAZER AS REGATAS"

O Ginásio Figueirense apresentou-se ao mais alto nível no Nacional de Verão para veteranos, disputado sábado em Montemor-o-Velho, e confirmou as expectativas do treinador e remador José Canhola.

Naquela que terá sido uma das edições mais competitivas de anos recentes, os «vermelhos» conquistaram três vitórias, cinco segundos e dois terceiros lugares, encabeçando o «ranking» desta prova com 144 pontos (segundo contas do blogue «Pás na água», visto que a Federação não publicou os dados oficiais). Os resultados não surpreenderam José Canhola, o treinador figueirense que, desta vez, teve de vestir o equipamento de atleta.
“Não tenho a certeza quanto à pontuação, mas tínhamos trabalhado para o primeiro lugar do «ranking». Infelizmente, nos dois últimos dias fiquei doente e custou-me bastante a fazer as regatas. Na do «oito», da forma como desenrolou, não tivemos hipóteses, o SC Caminhense foi um bom vencedor. No «double» ficou um bocado de sabor amargo, podíamos ter vencido se não fosse o problema que tive nos últimos dias”, descreve, ao NOTÍCIAS DO RIO.
Os dois triunfos do Ginásio foram alcançados “nos dois skiffs e no «quatro com», como estávamos à espera”, embora José Canhola já aguardasse por um evento equilibrado em termos competitivos: “Já no ano passado se viu que, terminada a época do principal escalão, passa a haver muita gente disponível para os veteranos. Não me surpreendeu que o nível competitivo fosse mais elevado do que no Inverno”.
Atrás do Ginásio ficou a Académica, com 122,5 pontos, enquanto o CN Lisboa encerrou o pódio, com 121,5. O CDUP, que havia triunfado no Nacional de Inverno, acabou no quarto posto (114,5), ainda assim à frente do Fluvial (114). O clube com mais triunfos, quatro, acabou por ser o sexto posicionado (105,5 pontos), o CN Infante D. Henrique. Este escalonamento também não surpreendeu o treinador e remador figueirense.
“Há dias assim. Nuns as coisas correm bem, noutros correm pior. Não sei qual a estratégia implementada pelo Fluvial, mesmo nos maus dias apresenta sempre muitos barcos e é sempre um candidato a andar lá à frente. [O terceiro posto do CN Lisboa] também não me surpreendeu, ao longo da época foi sempre apresentando muita gente. Em relação ao último ano, deu um pulo tremendo em número de participantes e é natural que haja retorno em termos de «ranking»”, explica.